Ser ou não ser? Cogito ergo sum! (Penso logo existo!)
Dúvidas como as de Shakespeare, afirmações como a de Descartes, condenação à vida de escolha como já dizia Sartre e Schopenhauer.
O grande peso da escolha não está isolado como o ápice das questões existências. Não podemos esquecer do “Eterno Retorno” de Nietzsche.
Agora imaginemos juntos, você está condenado a uma vida de escolhas, estas podem ser corretas ou equivocadas, resultando assim em fatos proporcionais ao produto da ação aplicada, podendo varias com a dimensão da força nela exercida, e tal fato se repetirem por toda a eternidade, ou seja, toda e qualquer escolha que faça certa ou errada, se repetindo exatamente como você a vez.
Assim, o peso de cada escolha aumenta sob essa perspectiva da eternidade. Logo, o fardo de carregar tamanha responsabilidade nos remete a uma ansiedade cuja qual nos perturba, deixando-nos inquietos. Então, como lidar com esta condenação? Como podemos saber o que devemos escolher? Que caminhos havermos de seguir?
Ora, não há como saber, o que podemos fazer é simplesmente usar da razão para analisarmos qual decisão tomar. Porém, não temos, ou pelo menos a maioria, de tempo para recorremos a uma abordagem mais aprofundada a respeito de cada questão surgida em nossa frente, não usufruímos desse luxo de uma filosofia contemplativa. Sendo assim, nos é possível ancorarmos a uma abordagem empírica da questão, onde, através da experiência e de uma análise racionalista é possível chegarmos a uma solução aproximadamente mais viável a respeito de cada questão.
Muitas vezes já ouvi dizer que não é possível usarmos do conhecimento puramente racionalista e empirista em uma única reflexão, mas nós temos um conhecimento a priori e um conhecimento posteriori. Sendo assim, por que não podemos então conciliar o racionalismo e o empirismo?
Se não temos tempo para uma abordagem ampla e profunda para as indagações corriqueiras diárias, e, a cada tomada de decisão gerará um peso descomunal naquilo que seremos ou não, então devemos recorrer a todos os meios que estão ao nosso alcance a fim de chegarmos a um resultado mais plausível nos resguardando de uma conseqüência de proporções adversas àquela buscada.
Até o próximo encontro pelas estradas da vida.